sexta-feira, 30 de maio de 2008

A mente voa


"A importância dos planos de vôo: Como você concilia os seus objetivos e atitudes?
A mente dos pessimistas atua como moscas. Voa atarantada, alternando percursos. Pousa em alimentos doces e nutritivos, e logo depois vai atrás de feridas, águas paradas e dejetos. Os negativistas reagem a uma coisa boa lembrando-se de críticas ou tentativas mal sucedidas, repetem sempre frases com mensagens desanimadoras. Já a mente dos otimistas se assemelha à das abelhas: seu vôo é direcionado. Seja na busca do pólen, seja na produção do mel, as abelhas buscam benefícios para sí e para as flores. É esse estado de espírito que dá garra, ajuda na geração de idéias, torna as pessoas agradáveis aos olhos dos outros.Você mostra um plano e ouve um não vai dar certo , acompanhado de um nariz empinado?
É terrível, não? Talvez seu interlocutor apenas tentou visualizar os riscos de um projeto para evitá-los ou administrá-los. Nesse caso você vai se beneficiar com as críticas.O perigo é o pessimista crônico, aquele que tende a apontar aspectos negativos para se sentir importante, evitar o sucesso alheio porque não quer se envolver com mudanças decorrentes de novas idéias. O pessimismo pode ser contagioso. Toda vez que a mente humana absorve uma determinada forma de pensar, ela tende a repetir esse percurso. Assim, uma crítica negativa pode desencadear uma avalanche de condenações. Da mesma forma, quanto mais pessimistas forem as pessoas de um determinado meio, mais pessimistas elas ficarão. Felizmente, o otimismo também contagia. Idéias provocam mais idéias, pessoas motivadas geram mais motivação. Você provavelmente já viveu esse processo. Às vezes ele é interrompido pelo zumbido de alguma mosca, mas caso contrário ele só tende a crescer. Como sua mente voa? Ela tende a se desviar de seus objetivos e pousa nas críticas como as moscas? Ou será que como as abelhas - persegue as oportunidades, absorvendo o que há de bom e bonito do meio ambiente? Voar como mosca, devido a algo que ocorreu ou contaminado pela influência de outros, tira a energia para a ação. A tendência é permitir que os pensamentos negativos se multipliquem seguidos pela inveja e vontade de ver o circo pegar fogo. Por outro lado, cada vez que você voa como abelha, sua autoconfiança cresce. E cresce também a vontade de realizar, o prazer pelo desafio, o bom humor.Não significa que você não verá os riscos, mas sim que vai administrá-los de uma forma construtiva. O pensamento não é incontrolável: Os seres humanos são capazes de recorrer a um diálogo interno no qual cada pessoa, ao se perceber num vôo de mosca, pode se propor a mudar para o vôo da abelha. Esse procedimento é chamado de meta-pensamento, ou seja, pensar sobre como pensar. A maioria das pessoas acredita que andar, falar ou pensar são manifestações totalmente espontâneas. Na verdade, são hábitos aprendidos e apreendidos e, como tal, podem ser modificados. Em minha prática com direcionamento mental, presencio resultados rápidos e permanentes. Basta um pouco de técnica e a conscientização constante dos rumos que a mente está tomando. Você domina seus pensamentos. Prefere mosca ou abelha?"Para saber mais, acesse: http://www.giselakassoy.com.br/

Gisela Kassoy, consultora especialista em Criatividade e Inovação. Estudou na Creative Education Foundation e no Center for Creative Leadership, nos Estados Unidos, e fez o curso de Pensamento Lateral, na Bélgica. Além da pós-graduação em Dinâmicas de Grupos, pela PUC.

"Terapia do Riso" reestréia na Gávea

"Espetáculo está há mais de dois anos em cartaz sem qualquer patrocínio!"
"Depois de uma breve pausa, o espetáculo "Terapia do riso" reestréia hoje, no Teatro Vanucci. Já são mais de dois anos e meio em cartaz, sem qualquer patrocínio, levando para o palco os problemas de 20 personagens que ganham vida com os atores Carlos Alexandre, Hellen Suque e Israel Linhares.
"Começamos com nove histórias e, a cada temporada, substituímos um personagem ou outro. Os textos são inspirados no cotidiano, claro que com uma certa dose de exagero para ficar mais engraçado, mas as pessoas acabam se identificando da mesma maneira", afirma Israel.
É por esta e outras razões que mais de 250 mil espectadores já assistiram à peça, que tem direção de Anja Bittencourt. O ponto de partida é simples: uma terapia de grupo, onde os atores se revezam para contar ao analista os problemas de seus personagens. Já aconteceu inclusive de pessoas da platéia resolverem se unir ao grupo. "Elas gargalham, gritam e participam dando opinião, como se fosse uma terapia mesmo. Umas três vezes aconteceu de subiram ao palco e se sentarem no divã para dividir suas angústias e inquietações", lembra o ator.
Israel explica que é preciso jogo de cintura para dar conta da intensa troca de papéis. "Cada um de nós construiu seus personagens e escreveu seus textos. Foram necessários dois meses antes de estrearmos. A caracterização contribui bastante para a graça, mas também é exigido do ator muito ensaio e muita agilidade. Afinal, trocamos de personagem no palco".
Israel explica que, enquanto um deles está à frente, em cena, os outros dois ficam nos camarins, que servem também de cenário, fazendo a troca de forma muito sutil, para não desviar as atenções. "Muita gente garante que nem percebe. Estão tão entretidos com a encenação, que acabam se esquecendo de que estamos ali atrás", garante. Apesar do tom de brincadeira, o espetáculo é coisa séria. Israel explica que o grupo foge aos clichês e preza pelo humor inteligente. "Tentamos sempre trabalhar com alguma crítica social. Quando as pessoas se referem ao nosso espetáculo dessa maneira, acredito que seja por isso".
Para esta nova temporada, "Terapia do riso" promete algumas novidades, como o "muambeiro compulsivo", um novo personagem que trabalha como camelô e vende de tudo um pouco. "A história dele não deixa de fazer uma crítica ao consumismo, a essa compulsão das pessoas pelo novo"." Por Zaira Brilhante, extraído do site http://www.tribuna.inf.br
TERAPIA DO RISO - Teatro Vannucci (R. Marques de São Vicente, 52 - Gávea. Tel.: 2274-7246) De sex. a sáb., às 21h. Dom., às 20h. Ingressos a R$ 40 (sex.) e R$ 50 (sáb. e dom.).

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Art'Cênicas


A formar atores para TV e Vídeo, a agenciar celebridades...o Art'Cênicas não pára! As novas joias de ouriversaria da atuação nacional passam por lá e brilham: temos, entre muitas, Alinne Morais e Cris Viana, duas beldades a encher o telão do horário nobre. Também faz parte da coleção do acervo da casa a atriz brasileira Clara Choveaux, que concorreu com Nicole Kidman à Palma de Ouro, no Festival de Cannes, em 2003, pelo filme “Tirésia”, de Bertrand Bonello.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Caipirinha sempre!


Ingredientes: 1 limão de casca fina- 2 colheres (chá) de açúcar- 2 doses de cachaça Janeiro ou Velho do Barreiro- Gelo em cubos e hortelã (opcional).

Retire as pontas e corte o limão em duas partes. Removendo de cada uma delas a parte central (branca) do bagaço. Isso evita que a bebida se torne amarga. Coloque o limão e o açúcar em um copo e, com um socador de madeira, amasse bem até que vire uma calda grossa. Acrescentar primeiramente o gelo e um pouco de cachaça, misturar bem e depois levar a uma coqueteleira com o restante da cachaça e o hortelã, misturar tudo com gelo e servir.
Impossível tomar uma só. Caso esteja na praia em Ipanema, pode apostar numa boa caipirinha na barraquinha da Bahiana.

A garota de Ipanema


Olha que coisa mais linda,
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem que passa
Num doce balanço
Caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado
É mais que um poema
É a coisa mais linda
Que eu já vi passar
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho
Se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

Serge Gainsbourg


Je suis l'homme a tete de chou
Moitie legume et moitie mec
Pour les beaux yeux de marilou
Je suis aller porter au clou ma remington
Et puis mon break
J'etais a fond de cale a bout de nerfs,
J'avais plus un kopek
Du jour ou je me mis avec elle
J'perdis a peu prés tout
Mon job,la feuille de chou a scandale
Qui me donnait le beefsteack
J'etais fini,foutu, echec et mat au yeux de Marilou
Qui me traitait comme un blanc-bec
Et me rendais a moitié coucou
Ah non tu peux pas savoir mec,
Il lui fallait discothéque et bouffer au Kangourou club
Alors je signait des chéques sans provisions
J'etais fou,fou
A la fin j'y fis le caillou
Comme un melon, une pasteque mais,moment!
je vais pas tout deballer comme ça aussi sec
Quoi moi, l'aimer encore? des clous Qui et ou suis-je ?
Chou ici ou dans la blanche ecume
Varech sur la plage de Malibu

La Vie en Rose de Edith Piaf

Des yeux qui font baisser les miens,
Un rire qui se perd sur sa bouche,
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens
Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas,Je vois la vie en rose.
Il me dit des mots d'amour,
Des mots de tous les jours,
Et ça me fait quelque chose.
Il est entré dans mon coeur
Une part de bonheur
Dont je connais la cause.
C'est lui pour moi.
Moi pour lui
Dans la vie,
Il me l'a dit, l'a juré pour la vie.
Et dès que je l'aperçois
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat
Des nuits d'amour à plus finir
Un grand bonheur qui prend sa place
Les ennuis les chagrins s'effacent
Heureux, heureux à en mourir.
Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas,Je vois la vie en rose.
Il me dit des mots d'amour...

Balthus - o último moderno

‘‘O olhar converteu-se em contato, ser visto com atenção é ser tocado.’’ A frase dita por Marie Pierre Colle Corcuera dá a dimensão erótica da obra de Balthasar Klossowski de Rola, o pintor francês Balthus. Marie Colle foi uma das muitas adolescentes retratadas pelo pintor, juntamente com duas irmãs que posaram para o sensual quadro As Três Irmãs, realizado há mais de 40 anos. Suas recordações falam de um homem dedicado à tarefa de recriar corpos e olhares, em um ambiente de concentração e escassas palavras. Último remanescente do que se poderia chamar a idade de ouro da pintura moderna, Balthus é também um exemplo de artista enigmático que raras vezes permitiu ou facilitou a exploração de seus dados biográficos para a interpretação e análise da obra que construiu. Muitas dúvidas persistem sobre as razões de seu principal tema. A retratação repetitiva de adolescentes era uma obsessão sexual ou um mero jogo, um assunto escolhido para compor um discurso sobre as transformações vividas pelo corpo? Com sua morte, devem vir à cena estudos que analisem a questão mais detalhadamente. O que se sabe é que as meninas-mulheres de Balthus parecem guardar um enigma. Em cenas aparentemente banais que reproduzem mocinhas lendo, dormindo ou devaneando, o ambiente é perturbado pela conotação erótica, como em Menina e Gato, de 1937, ou O Jogo de Cartas, de 1948-1950, na verdade um jogo de sedução, com temores e desafios, entre dois adolescentes. Os corpos ainda não completamente formados e, muitas vezes, a imagem de um gato na espreita delineiam o quadro da infância. Mas o olhar das meninas, ardente, às vezes perverso, indica o despertar violento da tomada de consciência do poder da sexualidade. Esse olhar, essas composições de silêncio e solidão fornecem às obras um aspecto melancólico, quase trágico, carregado de erotismo, mas sem conotação pornográfica. Um crítico norte-americano costuma dizer que o artista queria com tudo isso referir-se à natureza sagrada do erotismo, esse movimento, como já disse um amigo de Balthus, Georges Bataille, cujo fim é alcançar o ser no que tem de mais íntimo. O próprio Balthus ajudou a aumentar a carga de ambigüidade na análise de sua obra. Negou muitas vezes o aspecto erótico, mas dizia que gostava de chocar. Esse dândi aristocraticamente reservado, no final da vida, se tornou mais acessível e concedeu algumas entrevistas que no futuro poderão ajudar na leitura de seu trabalho. ‘‘Eu não compreendo por que as pessoas vêem as pinturas das garotas como Lolitas. Minha pequena modelo é absolutamente intocável para mim’’, disse ao crítico de arte do The New York Times, Michael Kimmelman, em 1996. A um outro entrevistador, entretanto, comentou que preferia trabalhar com modelos meninas porque elas representam uma mescla de sensualidade inocente que uma mulher jamais tem. Jed Perl, crítico de arte do The New Republic, em longo artigo publicado em 1999, comentou que as meninas de Balthus não são vítimas, elas habitam um mundo de sonhos delas próprias. E há quem diga que a fábula das adolescentes não tem nada a ver com uma obsessão sexual, exceto aos olhos de quem contempla. O tema das adolescentes lânguidas deverá desafiar ainda muitos historiadores de arte. Polêmicas desse conteúdo à parte, o certo é que Balthus deixou importante e qualificado legado. O catálogo raisonne de seus trabalhos inclui 2.100 obras, das quais 350 são pinturas. Avesso a filiações, era enfático em dizer ‘‘eu não sou um pintor moderno’’. Contemporâneo de Pablo Picasso, Alberto Giacometti e Juan Miró (a quem retratou com a filha Dolores), ele nunca se sentiu à vontade em pertencer a grupos, correntes de pensamento ou estilo, embora sempre tenha sido classificado como um pintor realista. Diferentemente dos pintores norte-americanos do século passado, para quem a abstração era o fundamental, para os europeus a figuração manteve sua importância ao longo do século 20 (é bom recordar a obra do inglês Lucian Freud). Balthus permaneceu fiel a essa orientação, já apontada no seu primeiro livro de desenhos, intitulado Mitsou: Quarenta Imagens de Balthus, lançado quando tinha 13 anos, com introdução de Rainer Maria Rilke, amigo e admirador de sua mãe, que funcionou para o jovem Balthus como uma espécie de preceptor informal. A convivência com Rilke (e sua influência) também é outro aspecto da biografia do artista a ser estudado. Alguém já disse que Balthus é um artista de quem nada se sabe. Até mesmo o título de conde que passou a anteceder seu nome, depois da morte do pai, em 1949, muitos dizem ser parte da lenda que inventou para si mesmo. De concreto ficou a obra espetacular, pungentemente erótica, de um criador que insistia ser apenas mais um trabalhador. ‘‘Eu não pinto para interpretar ou transmitir mensagens. Eu apenas pinto’’, continuou dizendo até a morte. Graça Ramos, em especial para o Correio.

Joaquim Namorado - Poeta da Incomodidade

Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu no Alentejo, licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Culutra (1994).)Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov...Entre muitas outras actividades relevantes , foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”...No concelho da Figueira – considerava-se um figueirense de coração e de acção. Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada á total defesa dos interesses do Povo. Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal Barca Nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa. Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado."Fiquei em Coimbra a vender lições como quem vendia tremoços", dizia ele para explicar que teve de viver de explicações!

"A poesia é uma máquina de produzir entusiasmo e é preciso que os versos sejam verdadeiros na vida dos poetas como a tua mão erguida sobre os anos futuros."

"Então os teus versos estarão na primeira fila dos pioneiros cobertos de cicatrizes
porque fizeram todo o caminho do tempo multiplicados por milhões de vozes pela alta potência dos alto-falantes como uma bandeira erguida sobre os anos futuros."

"Antropofagia. O poeta devorou a musa, roam-lhe agora os ossos."

João Cesar Monteiro

Um cineasta português marcante pela sua constante irreverência. Nomeadamente em "Branca de Neve" (2000), filme envolto em polémica e discussão devido à ausência de imagens durante quase todo o filme, facto esse que leva alguns a não considerar esta obra um filme embora tenha sido criada para o cinema. Diz-se que todo o filme foi rodado como é habitual mas com um pormenor, o diretor colocou um casaco na frente da lente da câmera, propositadamente, impedindo a gravação de imagens...só o som foi registado.

"João César Monteiro (Figueira da Foz, 2 de Fevereiro de 1939Lisboa, 3 de Fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Acto da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visualVeredas e Silvestre (filme) —, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela)."

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fátima Café no Teatro Cândido Mendes


"As Aventuras de Chiquinha Maluca" é o novo espetáculo de Fátima Café em cartaz no Teatro Cândido Mendes.

"Chiquinha Maluca vive sozinha no sertão. Ela adora ler histórias de cordel sobre bicho papão. Após cada livro, ela inventa uma aventura diferente e no final os bichos viram amigos. Com isso, ela vira personagem do famoso cordel “As Aventuras de Chiquinha Maluca”.O espetáculo apresenta às crianças a literatura de cordel através de uma história recheada de aventura, ternura e riso. A partir de pesquisa minuciosa ao folclore brasileiro, especificamente aos mitos e personagens assombrosos, o espetáculo trabalha com a fantasia oriunda desse universo imaginário. O “bicho papão”, personagem muito utilizado como disciplinador de crianças, ganha contornos diferentes, sendo invariavelmente ludibriado pela personagem principal, que utiliza recursos inusitados para enfrentá-los e torná-los seus amigos.Assim, tendo como tema as fantásticas caçadas de Chiquinha Maluca a peça passeia, em forma de versos de cordel, pelo imaginário popular desvendando suas riquezas."

"A Casa da Madrinha" com cenário de Clívia Cohen


O espetáculo infantil "A casa da Madrinha" em cena no Teatro do Leblon!

"O jovem Alexandre, vendedor de picolés, abandona a escola por problemas financeiros e resolve procurar a casa da madrinha. No meio do caminho ele encontra um pavão, que se torna companheiro de viagem. Sem dinheiro e comida, eles resolvem fazer um show em praça pública onde o Pavão seria a grande estrela. Lá, eles conhecem a menina Vera. Ela embarca na aventura montada no cavalo AH. O trio percorre caminhos desconhecidos cheios de obstáculos. Depois de vencerem o medo e a escuridão, os três encontram a Casa da Madrinha, onde todos os sonhos tornam-se realidade."

É de louvar o trabalho dos jovens atores no belíssimo cenário de Clívia Cohen. Luísa e eu não resistimos em tirar uma foto com o pavão bonitão!

Cinematerapia:



Aprender a lidar melhor com os traumas atrvés do cinema!

Cheia de dramas, situações pitorescas e momentos de suspense, a vida daria um filme. Mas, muitas vezes, a sensação é de que ela já foi filmada - e é a nossa história que está sendo representada na tela. Por meio das lágrimas derramadas pelo mocinho ou dos risos causados pelo comediante, o telespectador revisita experiências, liberta-se dos medos, tem o ânimo revigorado. A história serve como pano de fundo para a representação de sentimentos ou situações parecidas.
"O cinema tem uma função catártica, purificadora", explica o psicólogo Jacob Goldberg, autor do livro "Psicologia em Curta-metragem" (São Paulo: Novo Conceito), que recomenda a cinematerapia a muitos de seus pacientes. "Assistindo a um filme, a pessoa vive realidades que o cotidiano não permite", completa.
Autoras de "Cinematerapia para a alma" (Editora Verus), Nancy Peske e Beverly West explicam, no livro, que os filmes, mais do que uma forma de entretenimento, são importantes instrumentos que podem nos inspirar a crescer e nos motivar na busca de um sentido maior para a vida.
Golberg concorda. "Assistindo a um filme, sentimos vontade de fazer um roteiro da nossa própria vida", diz.
O Hospital e Maternidade São Cristóvão, em São Paulo, promove, todos os meses, o Bate Papo no Cinema, encontro gratuito no qual é apresentado um filme. O objetivo do serviço, segundo o psicólogo Marcelo Gianini, é proporcionar reflexões sobre aspectos psicossociais do dia-a-dia.
"Os temas são diversos. Com os filmes, fazemos com que a pessoa reconheça situações do seu dia-a-dia ou da rotina de um outro alguém, proporcionando a troca de experiências e idéias sobre a melhor forma de se lidar com cada assunto", esclarece o psicólogo.
A professora Deise Ramos, de 51 anos, esteve presente na última sessão, na qual foi exibida "Quem Somos Nós?", um misto de documentário e narrativa ficcional que conecta a ciência à espiritualidade. "Acredito que um bom filme tem o poder de mudar meu estado de espírito", diz Deise, que prefere as produções européias. Segundo ela, o importante é que o filme traga um sentido profundo.
Para viver um amor
- Amélie Poulain (2001) - A excêntrica Amélie (Audrey Tautou) certamente tem um motivo para fugir de um relacionamento íntimo: seus pais superprotetores criaram a filha com medo de um súbito "mal" do coração. Porém, ela aprende a se divertir com as coisas simples, enfiando a mão num saco de cereais ou brincando com creme brulée com uma colher de chá. Mas será que ela terá a coragem de expressar seus profundos anseios, procurar amor e a intimidade e deixar para trás seu mundo de fantasia? Esse é um filme delicioso e inspirará você a aceitar seus próprios caprichos, a confiar no destino e se esforçar na busca daquilo que você merece.
Contra a ansiedade
- Um dia de cão (1975) - Se você sente que está vivendo num mundo em que as coisas só tendem a piorar, assista à história de um homem desempregado e incapaz de pagar a operação de mudança de sexo de seu namorado que tem a idéia de assaltar um banco sem ter o menor talento para o crime.

Para se reerguer
- O Mágico de Oz (1939) - Como vemos em "O Mágico de Oz", às vezes ignoramos nossas habilidades, subestimamos nossos poderes e acabamos percorrendo trilhas tortuosas através de escuras florestas, em busca de algum ser todo-poderoso que nos dê respostas e resolva todos os nossos problemas. Como Dorothy (Judy Garland), não percebemos que temos o poder e nosso interior, de voltar à fonte de nossa força e alegria sempre que quisermos. O segredo revelado neste clássico não é só que nossos magos geralmente são homens assustados, mas sim que, se quisermos sair do marasmo e ir para onde desejamos, temos que reconhecer nosso poder pessoal.

Por Lola Félix. Extraído do site do Yahoo.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Dia da Mãe!

Quando eu era pequenino
Acabado de nascer
Ainda mal abria os olhos
Já eram para te ver.

Sex And The City e Desperate House Wives



Sex and the City é uma série popular americana baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell. A série foca nas relações íntimas de quatro mulheres que eram amigas, três das quais nos trinta, e uma, Samantha, nos seus quarenta. Uma comédia de situação com elementos de telenovela, relata muitas vezes assuntos relevantes como o estatuto da mulher na sociedade actual. Uma das minha séries preferidas!!Com Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis...o enredo não perde nada para Desperate House Wives com as fantásticas Eva Longoria, Teri Hatcher, Felicity Huffman, Marcia Cross. Felicity Huffman recebe o Emmy de melhor atriz de um seriado de comédia.Bem merecido! Uma história da cidade, outra do subúrbio.

Uma diferença entre estes dois seriados que falam de "assuntos de mulheres" é que em Desperate House Wives existem as personagens preferidas. As minhas eleitas são Gabrielle interpretada por Eva Longoria e Lynette interpretada por Felicity Huffman.

A pré-estréia mundial do filme "Sex and the City", baseado na série homónima que virou febre nos EUA e em outros países, aconteceu nesta segunda-feira à noite, em Londres, com a presença das protagonistas. A pré-estréia em Londres será seguida da estréia em Berlim, na próxima quinta, e em Nova York, no dia 27 de maio. O filme chega aos cinemas em 30 de maio e ao Brasil em junho!! Vamos aguardar.