quarta-feira, 28 de maio de 2008

João Cesar Monteiro

Um cineasta português marcante pela sua constante irreverência. Nomeadamente em "Branca de Neve" (2000), filme envolto em polémica e discussão devido à ausência de imagens durante quase todo o filme, facto esse que leva alguns a não considerar esta obra um filme embora tenha sido criada para o cinema. Diz-se que todo o filme foi rodado como é habitual mas com um pormenor, o diretor colocou um casaco na frente da lente da câmera, propositadamente, impedindo a gravação de imagens...só o som foi registado.

"João César Monteiro (Figueira da Foz, 2 de Fevereiro de 1939Lisboa, 3 de Fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Acto da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visualVeredas e Silvestre (filme) —, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela)."

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