quinta-feira, 5 de junho de 2008

Indiana Jones e o brilho perdido!




Ao assistir a Indiana Jones, fiquei decepcionada! O grande herói da minha infância está aposentado! Toda aquela emoção e arrepio que sentiaoutrora assistindo às pérolas de acção de Spielberg se foram...ainda pensei: Será que estou velha de mais para este tipo de filme? E logo me dei conta de que o problema não era eu...o filme está todo errado, repete as mesmas cenas, a mesma receita com os ingredientes mal misturados. A nosso diretor concretizou esta aventura em "piloto automático", conforme a crítica que transcrevo a seguir. Fiquei muito triste! Eu até tinha cadernos da escola estampados com Indiana Jones na capa!

"Quase 20 anos se passaram desde a última aparição nas telas de Indiana Jones, ao lado do pai, depois de encontrar o Santo Graal. Nesse meio tempo, o diretor Steven Spielberg passou definitivamente de filmes de aventura para dramas mais sérios.
Agora, ele retoma o arqueólogo mais famoso do cinema em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", que estréia em todo país nesta quinta-feira em cópias dubladas e legendas.
Alguns aspectos permanecem intactos no novo filme, como o ar retrô que a série sempre teve, o humor tipicamente norte-americano, as perseguições, e a trilha sonora onipresente de John William. Mas uma frase de Harrison Ford, na pele de Indiana, parece uma ironia com o que se vê na tela: "É sempre a mesma coisa."
Os dois primeiros filmes da série, "Os Caçadores da Arca Perdida" (1981) e "Indiana Jones e o Templo da Perdição" (1984), tinham um clima de matinê, uma leveza da diversão despretensiosa que Spielberg já havia perdido em "Indiana Jones e a Última Cruzada" (1989).
Dessa vez, o diretor, ganhador do Oscar por "O Resgate do Soldado Ryan" (1998) e "A Lista de Schindler" (1993), não tem o mesmo vigor. Parece pensar que filmes de aventura são menores se comparados aos grandes dramas que fez nos últimos anos. Por isso, dá a impressão de dirigir o filme no piloto automático.
Tal qual "O Resgate do Soldado Ryan", os 20 primeiros minutos são muito bons. O mesmo nível nunca mais é atingido até o final. A história começa no final dos anos de 1950, com a Guerra Fria polarizando o mundo. Soldados soviéticos conseguem se infiltrar numa base nuclear dos EUA e buscam um caixote valioso num depósito. Para encontrá-lo, precisarão da ajuda do prisioneiro Indiana Jones.
BLANCHETT VILÃ
Nas primeiras cenas é introduzida a vilã -- e melhor personagem do filme -- Irina Spalko (Cate Blanchett), uma cientista soviética brilhante, conhecida como a 'favorita de Stalin'. Com sua inteligência e um corte de cabelo à Louise Brooks, ela é uma vilã à altura de qualquer herói -- até James Bond teria dificuldades para lidar com ela.
É claro que Indiana Jones vai conseguir fugir desses vilões e sobreviver a um teste nuclear. Depois, é levado para uma floresta da América do Sul por Mutt (Shia LaBeouf, de "Transformers"), para salvar a mãe do rapaz e mais um velho amigo do arqueólogo. Mais tarde, depois de muitos encontros desagradáveis com insetos e algumas perseguições, o Dr. Jones descobrirá que a mãe do garoto é Marion (Karen Allen), sua namorada de "Os Caçadores da Arca Perdida".
Os assuntos familiares ficarão para mais tarde, uma vez que os russos estão chegando, em busca de uma caveira de cristal e um reino perdido que dão poderes a quem os encontrar. Por isso, os soviéticos estão em busca dessa lenda, para assim dominar o mundo.
Em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", Spielberg consegue combinar dois temas que lhe são caros: a questão da paternidade e alienígenas. Mas nunca os desenvolve muito bem, pois o filme conta apenas com uma correria atrás da outra -- em especial na Floresta Amazônica e nas Cataratas do Iguaçu, que, na geografia confusa do filme, são bem pertinho uma da outra.
Subversões geográficas à parte, "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" é pura diversão -- mas não no mesmo nível que Spielberg conseguiu antes. Depois de muito copiado por filmes como "A Múmia", "Sahara", e até "Código Da Vinci", Indiana Jones está de volta para retomar seu posto -- mas não faria mal algum delegar o chapéu e o chicote a um herdeiro."
(Por Alysson Oliveira, do Cineweb. São Paulo, Reuters)

Fluminense derrota Boca Juniors e está na final da Libertadores

"O Fluminense garantiu presença na final da Copa Libertadores pela primeira vez na história com uma virada sobre o Boca Juniors por 3 a 1 nesta quarta, diante de um Maracanã lotado.
Precisando de uma vitória simples para avançar por conta do 2 a 2 da partida de ida, em Buenos Aires, o Fluminense começou em desvantagem. Aos 12 minutos do segundo tempo, Palermo recebeu cruzamento e aproveitou bobeira da defesa para cabecear a bola entre Fernando Henrique e a trave.
O empate do Fluminense veio aos 18, em bela cobrança de falta de Washington no ângulo esquerdo de Migliore. O lance surgiu de jogada de Dodô, que entrou no lugar de Ygor e comandou a reação do Fluminense.
A virada veio pouco depois, aos 25, num lance de sorte de Darío Conca. O argentino recebeu em velocidade de Dodô, chutou cruzado pela direita e a bola bateu no lateral Ibarra, desviando e enganando o goleiro.
Os minutos finais do jogo foram marcados pela pressão do Boca, que precisava de um empate em 2 a 2 para levar a decisão para os pênaltis.
Mas o tricolor carioca acabou fazendo o terceiro nos acréscimos, em bela jogada individual de Dodô. Ele recebeu passe de Palacio, invadiu a área e bateu sem chance para Migliore, na saída do goleiro.
O Fluminense disputa o título com a Liga Deportiva Universitaria de Quito, que eliminou o América do México em partida disputada ontem. O primeiro jogo será no dia 25 deste mês, no estádio Casa Blanca da capital equatoriana.
A grande decisão da Libertadores está marcada para 2 de julho, novamente no Maracanã - que poderá ver a equipe entrar para a história da competição sul-americana.
Coincidentemente, as duas equipes se enfrentaram no grupo 8 da segunda fase da competição. Houve empate sem gols em Quito, na estréia de ambos desta temporada, enquanto no Rio de Janeiro o tricolor carioca venceu por 1 a 0, com gol de Cícero." Extraído do site do Yahoo.

Amália Rodrigues


De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.

Dulce Pontes


Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo

Martinália

Se eu fingir e sair por aí na noitada, me acabando de rir
Se eu disser que não digo e não ligo, que fico...
Que só vou aprontar
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, 'cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia e pôr no meu cabide só prapendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar
Se eu sumir dos lugares, dos bares, esquinas e ninguém me encontrar
E se me virem sambando até de madrugada e você for até lá
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, 'cê não sabe acompanhar
Vou arrancar tua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar
Chega de fazer fumaça, de contar vantagem, quero verchegar junto pra me juntar.
Me fazer sentir mais viva, me apertar o corpo e a alma me fazendo suar.
Quero beijos sem tréguas, quero sete mil léguas sem descansar
Quero ver se você tem atitude e se vai me encarar
Se eu fingir e sair por aí na noitada, me acabando de rir
E se eu disser que não digo e não ligo e que fico...
E que só vou aprontarÉ que eu mando direitinho, assim bem miudinho, sei que você vai gostarVou arrancar sua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar

Meredith Monk


Meredith Monk (Perú, Lima, 1943) é compositora, cantora, coreógrafa, autora de Nova Ópera e de instalações, e ainda realizadora de cinema, uma pioneira naquilo a que se chama de “técnica vocal extendida” e “performance interdisciplinar”.Durante uma carreira que se espraia por mais de 40 anos, os críticos e o público têm aclamado Monk como uma das forças criativas mais importantes das artes cénicas. Entre os músicos influenciados pela sua obra estão Laurie Anderson e Björk. Em 1999, Monk realizou a performance “Vocal Offering” para sua Santidade o Dalai Lama, como parte do “Sacred Music” Festival, em Los Angeles.Meredith Monk colabora actualmente com alguns dos intérpretes mais brilhantes e aventureiros da cena musical actual, os Vocal Ensemble, que têm actuado nos principais teatros e auditórios mundiais como o Carnegie Hall, o Queen Elizabeth Hall e a Cologne Philarmonie, entre outros. Os membros do Vocal Ensemble representam diferentes culturas, incluindo a Ásia, a África, a Europa e a América Latina, abordando diversas tradições artísticas, desde a ópera Chinesa e ocidental, até à Broadway e ao teatro musical, bem como todo o tipo de peformances multidisciplinares.

Yma Sumac


Yma Sumac nasceu em 13 de setembro de 1922 , em Cajamarca, Peru, como Zoila Augusta Empératriz Chávarri del Catillo. Ela adaptou o nome Imma Sumac na América do Sul, antes de ir aos EUA. Tal nome foi baseado no nome de sua mãe, que derivava de Ima Shumaq, que significava "linda flor", e até mesmo "linda garota", como declarou em algumas de suas entrevistas.Yma Sumac possuia um enorme alcance vocal que ia acima de 4 oitavas. Na gravação de sua canção Chuncho, ela bate sua nota mais baixa, Bb2, e sua nota mais alta, C#7, possuindo 4,2 oitavas.