domingo, 27 de abril de 2008

"Mariquinha vem comigo p'ra Angola" Viagem a Angola



Mariquinha vem comigo p´r Angola
Vem ver minha terra, minha gente

Acabar com a guerra, sim de verdade
Ai que canseira, mas somos irmãos
Mariquinha vem comigo p´r Angola

Paz em Angola, mantida
Com liberdade, p´ra sermos felizes
Mariquinha vem comigo p´r Angola
Vem ver minha terra, minha gente
Acabar com a guerra, sim de verdade

Ai que canseira, mas somos irmãos
Mariquinha vem comigo p´r Angola
Paz em Angola, mantida
Com liberdade, p´ra sermos felizes

Mariquinha vem comigo p´r Angola
Vem ver minha terra, minha gente
Acabar com a guerra, sim de verdade

Ai que canseira, mas somos irmãos
Mariquinha vem comigo p´r Angola
Paz em Angola, mantida
Com liberdade. (Bonga)

O corpo moda e o corpo arte


"Quando eu era reporter" são textos que publiquei durante uma longa temporada no Jornal Universitário.

«E sempre esta cabeça, defronte, este olho ciclópico, o olho interior do espírito que a mão direita procura alcançar, tacteando.» Antonin Artaud

Como é visto o meu corpo hoje? Como visto o meu corpo hoje? As abordagens ao corpo referem sempre a forma como ele aparece à vista. Outras mais eruditas tendem a decifrar sinais que cada corpo transmite individualmente. Hoje o corpo está meio escondido por entre casacos compridos, curtos, impermeáveis, gabardinas, jaquetas ou casacos de pele. Quando se fala em «corpo» somos remetidos directamente para a moda, e lembramos que o que vestimos funciona como um uniforme social que nos identifica. O vestuário árabe, por exemplo, permaneceu o mesmo durante séculos, sem ser afectado pela moda devido à condição social estática e ao clima constante. Em Portugal o último grito da moda aparece em grandes desfiles nas ruas. Para artistas, antropólogos, modistas ou apenas simpatizantes deste assunto aqui fica o convite a visitar uma das galerias mais completas da zona do Porto – a Rua de S.ta Catarina.
Nas artes plásticas ou performativas, o corpo aparece representado de inúmeras formas, funcionando, ora instrumento ora como inspiração.
No teatro, o actor executa «acções físicas» para dar realidade concreta à sua personagem. O corpo funciona como um sistema interactivo que torna possível a comunicação de uma realidade virtual aos espectadores, visto que não é a realidade da vida, mas a de um universo imaginário. O corpo todo pensa/age com uma qualidade de energia diferente da energia utilizada no dia-a-dia, sendo a inteligência cénica do actor a sua vitalidade, a sua acção, a sua energia. Durante uma peça de teatro, tudo o que é expresso interiormente é reflectido do «bios do actor». O pensamento segue a natureza da personagem, e em função de um longo treino, o corpo flui livremente, com rapidez e de forma ordenada.
Na dança, na sua forma mais simples, o corpo é um meio de expressão natural - através do movimento se comunicam as emoções. O homem, tal como os animais, começou a comunicar-se pela dança instintivamente para celebrar fases da vida: o nascimento, a puberdade, a morte. É curioso perceber a diferença de linguagens entre o Ocidente e o Oriente. No ocidente evidencia-se os pés, no Oriente as mãos. Na dança do templos da Índia, há pelo menos 4000 mudras (posições das mãos), o bailarino indiano tem de controlar o movimento de cada dedo, independentemente dos outros. Enquanto que o bailarino de ballet ocidental dedica-se especialmente aos pés, ele tem de ser capaz de elevar os pés em suspensão e de executar com eles movimentos enquanto está no ar. Utiliza os pés como base de equilíbrio e sustentação e como instrumento de propulsão - actuam no lançamento do corpo para o ar e servem como suporte amortecedor no chão.Os estudos sobre o corpo humano mostram que o grau de movimento que um corpo é capaz depende da sua forma, do comprimento das cartilagens da flexibilidade e da força dos músculos e que, quando se movimenta, cada indivíduo possui uma qualidade musical de ritmo diferente - o que nas artes é estudado para criação expressiva de modelos, figuras ou personagens.

domingo, 20 de abril de 2008

Lhasa - À procura de algum sentimentalismo.

Vivemos num Mundo muito às pressas, é difícil pensar, raciocinar....é impossível emocionarmo-nos naturalmente. Tem de vir bater-nos à porta (ao nosso conhecimento) alguma tragédia para que nos sintamos com os pés no chão. "We float" por entre as núvens de um limbo sem sentimentos. Friamente.

Quando damos conta, é mecânico, nós não queremos isso...queremos viver de emoções fortemente positivas e executar tudo fervendo. E a um pulsar do nosso ritmo cardíaco, a uma batida do nosso coração resolvemos algo que ruminávamos há semanas a fio...

Eis uma batida sonora que explode com os sentidos. Lhasa é um praser de ouvir. LR

"Con toda palabra, Con toda sonrisa

Con toda mirada, Con toda caricia

Me acerco al agua, Bebiendo tu beso

La luz de tu cara, La luz de tu cuerpo

Es ruego el quererte, Es canto de mudo

Mirada de ciego, Secreto desnudo

Me entrego a tus brazos, Con miedo y con calma

Y un ruego en la boca, Y un ruego en el alma."

"“La Llorona” é um álbum vindo directamente do México que a cantora conheceu da infância. Do seu aspecto franzino e frágil irrompem sentimentos fortíssimos, crónicas de amor cru, de desgosto que inflama as entranhas, de calor abrasador, de almas crentes. Impressiona a sinceridade, a entrega de uma mulher que parou depois do êxito de “La Llorona” para se juntar às irmãs no Cirque du Soleil. Em “La Llorona”, Lhasa solta lágrimas quentes, murmura com doçura “Te quiero amar/Te quiero amar”. E reza, reza.. ao som das cordas e da água, gotas que a terra absorve como se fossem as últimas a cair do céu, sedenta, ressequida pelo sol ou pelos cascos de cavalos em contínuo galope. O som de Lhasa soa a fado. Os instrumentos são imensos, mesclados de forma harmoniosa, imbricados em camadas finas e delicadas de música romântica, daquele romantismo passional que motiva ciúme e paixão, que motiva sangue e fogo. Como um rendilhado feito de poeira e cheiro a terra seca, a guitarra acústica é dedilhada de forma discreta, acompanhada de cordas doces e lamentosas, doridas. Os coros, quando os há, são fantasmagóricos, como uma miragem que surge por momentos no deserto (como em “De Cara a la Parede”). A voz de Lhasa é sofrida, frágil, quente, ora chorando ora rompendo o silêncio com firmeza, cavalgando a aspereza e rudeza do amor carnal. Por vezes, as cordas transportam-nos para a Irlanda, para os Estados Unidos ou para a Turquia, tais são as suas variações e riqueza. E depois o deserto… o deserto colmata todas as faltas e serve de santuário, de confessor. É aí que Lhasa expia as marcas, a dor de um amor que já acabou. Em “El Desierto”, surge uma das mais belas ideias do álbum, pura poesia, inspiradora. “Porque el alma prende fuego cuando deja de amar”…. É impossível não nos emocionarmos a ouvir as palavras e o sentimento intenso que Lhasa passa na sua voz. Mas a cantora também envereda pelas doces baladas, indelevelmente marcadas pelas tradições musicais mexicanas. Parece até que esta influência, tão enraizada em Lhasa, se começa agora a desvanecer um pouco mais, em “The Living Road”. Em “Por Eso me Quedo” quase a imaginamos sentada à soleira de uma porta aberta, suportando o calor abrasador do deserto, acompanhada de um guitarrista de pele queimada pelo sol, cantando para os seres solitários que procuram um lugar para expurgarem a alma. Lhasa vai muito para além da musicalidade de raízes mexicanas, a própria lírica está eivada de influências ao nível do imaginário. Isso está bem visível em “De Cara a la Pared” e no magnífico “Los Peces”, este último tema dos mais eléctricos em concerto. É fantástico e precisamente aqui podemos ouvir um excerto muito próximo da música dos Madredeus. É apenas um pequeno aparte até porque a música, um tradicional mexicano, é muito mais que isso, é uma paleta imensa de instrumentos, o clarinete flutua como um louco, quase sem direcção, o acordeão junta-se mais para o final para ajudar à apoteose explosiva do tema, o ritmo acelerado até não mais e a música termina como fanfarra. Em “La Llorona”, Lhasa voa, voa como “El Pájaro”, um voo em direcção ao abismo, rodopia sobre ele, sem cair, sentindo o vento e o perigo com intensidade… “Pajarillo, tú me condenaste/ A un amor sin final”. Um amor sem fim, como um abismo. É um tema maravilhoso, a voz de Lhasa assume contornos de desespero, de entrega profunda, como em nenhum outro tema. É dos mais belos de “La Llorona”. Uma entrega quente de uma alma fogosa, cheia de paixão, de sofrimento, de desgosto e força. Esta é, pelo menos, a personagem que Lhasa constrói em cada uma das letras que escreve. Como que sempre com o coração nas mãos, Lhasa encarna o espírito, os sentimentos de outrora, como já não se sente hoje… “No, ya no se canta/ «Sin tu amor me moriré»” (“Mi Vanidad”)."

I LOVE YOU NEIDE!



Assisti à comédia de Eduardo Martini na semana passada! Foi simplesmente sensacional! É uma comédia em que tudo funciona maravilhosamente sem exageros e sem quebras de mau gosto!
Eduardo Martini mostra que é um ótimo comediante e um grande ator e leva estas duas facetas ao extremo brilhando no palco. O enredo do espetáculo é hilário e a interpretação de Martini é muito madura. O espetáculo prepara o público, qualquer piada ingénua ou rude que Martini fale é fenomenal, cai bem e não é desmesurada. Além de que o seu espetáculo é uma onda frenética de energia, qualquer espectador fica contagiado com o ritmo da cena, o ritmo do seu "Big Show" no melhor sentido desta expressão.
Martini é também uma simpatia! O ator divide palco com "Os segredos de Almerinda" na sala azul do Teatro Grandes Atores. Recomendo este espetáculo!LR
“I Love Neide!” está em cena no Teatro Grandes Atores (Shopping Barra Square - Av. das Américas, 3.555, Barra da Tijuca. O espetáculo é apresentado às sextas-feiras e sábados às 21h e, aos domingos às 20h, até o dia 27 de abril/2008. A peça tem duração de 70 minutos e a classificação é para 12 anos. Informações pelo telefone (21) 3325-1645.
"Na peça Eduardo Martini encarna a personagem Neide Boa Sorte, uma psicóloga que destila todo o seu “bom” mau humor quando trata de assuntos como a sinceridade feminina e os maus casamentos.Abordando temas atuais e divertidos, a peça acompanha a trajetória de Neide não apenas em suas consultas como psicóloga mas, também, em sua hilária viagem a Salvador onde por acidente vai parar no trio elétrico de Carlinhos Brown e na experiência surreal que vive em uma rave, até ter descoberto o seu talento como radialista e “conselheira”." Extraído do site: http://www.saudelazer.com/

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Tratamento Homeopático para a Dengue

Uma fórmula homeopática de remédio contra a dengue está circulando freneticamente pela internet. Mas o que muitos cariocas desesperados com o surto da doença não sabem é que se trata de uma fórmula em uso há nove anos, criada pela então presidente do Instituto Hahnemanniano do Brasil, Profa. Dra. Ana Teresa Doria Dreux (CRM no. 52.33019-0), hoje vice. "Desde então tratamos diversas pessoas, antes e depois de pegarem dengue, com resultados satisfatórios", diz a homeopata.Naquela ocasião, Dra. Ana Teresa e outros colegas homeopatas foram chamados à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, por uma médica que lá trabalhava no setor de Homeopatia, Ela pediu-lhes para criar uma fórmula ou sugerir um medicamento que pudesse ajudar no tratamento da dengue. "Criei uma fórmula homeopática, que durante este tempo tem sido usada por mim e outros colegas homeopatas para prevenção e tratamento da dengue", conta.A composição é:RHUS TOX. / EUPATORIUM PERF./ CHINA OFF./ LEDUM PALUSTRE/ GELSEMIUM/ 5CH/ aã.Segundo a médica, basta levar esta fórmula à qualquer farmácia homeopática. O veículo pode ser glóbulos (sacarose), tabletes (lactose) ou gotas (alcoolatura a 30 %)."O medicamento deve ser usado como PREVENTIVO da dengue, desta forma: tomar 3 glóbulos ou tabletes ou gotas, UMA VEZ AO DIA, enquanto durar a temporada da epidemia. Isso tanto para adultos como para crianças de qualquer idade, sendo que no caso de crianças não se usa a forma alcoólica. O medicamento deve ser dissolvido lentamente na boca.Para bebês que não estão sendo amamentados, a mãe pode dissolver 2 glóbulos com uma colher de chá de água para facilitar a administração. Se o bebê estiver com MENOS de 3 meses e sendo amamentado, a mãe pode tomar 6 glóbulos antes de uma mamada que o efeito passará para o leite materno. Grávidas podem e DEVEM utilizar a fórmula."Alcoolatura a 30% é indicada para pacientes que não podem tomar açucar (diabéticos). Tomar com um pouco de água", alerta a médica." Óbvio que para crianças é mais indicado os tabletes. Para quem tem alergia a leite, use-se os glóbulos".Para TRATAMENTO, no caso de dengue ou mesmo suspeita de dengue, ministrar desta forma: tomar 3 glóbulos (ou gotas ou tabletes) de 2/2 horas, ESPAÇANDO PARA 3/3 HORAS E 4/4 HORAS, etc, aumentando os intervalos na medida que os sintomas melhorarem, ATÉ A REMISSÃO COMPLETA DOS MESMOS.Em caso de DENGUE HEMORRÁGICA, ou mesmo suspeita (isto é plaquetas abaixo de 150 000), principalmente em crianças, ACRESCENTA-SE ao tratamento acima, dois medicamentos:PHOSPHORUS, 12 CH, 4 glóbulos ou tabletes ou gotas (tomar pela manhã), e CROTALUS, 12 CH, 4 glóbulos ou tabletes ou gotas (tomar à tarde), até as plaquetas normalizarem (150 000). NÃO PARAR COM A OUTRA FÓRMULA E AGIR COM RAPIDEZ."Nos casos que tenho acompanhado, as plaquetas SOBEM rapidamente de maneira surpreendente", garante Dr. Ana Teresa. "Como todos nós, estou profundamente emocionada e chocada com o que tem acontecido ultimamente, principalmente em relação às crianças e grávidas. Por isso, resolvi divulgar minha modesta experiência ma internet".Cuidados essenciaisDr. Ana Teresa aposta na homeopatia, que, segundo ela, não dispensa nem interfere em outros cuidados médicos, mas adverte sobre a importância do combate ao vetor da dengue (o mosquito), da realização de exame soroólogico na suspeita da doença e da hidratação com soro caseiro."Deixo claro que esta é a minha experiência profissional como médica homeopata", ressalta. "Nos inúmeros casos que tenho tratado, a doença evolui de maneira branda, sem agravar ou deixar sequelas. Para os pacientes que usam a fórmula como preventivo, até hoje não houve um caso de contaminação, pelo menos a mim relatado", garante a médica.Dr. Ana Teresa passou a distribuir a fórmula todos os anos para todos os funcionários do IHB, nas épocas de epidemia e, desde então, segundo ela, "nenhum funcionário (cerca de 22) contraiu a doença, mesmo os que moravam em locais endêmicos".Alternativa ao repelentePode-se usar externamente a pomada de Ledum Palustre como repelente, que funciona de modo bastante eficaz e não traz alergias. "Mas só para quem NÃO PODE de geito nenhum usar repelente", adverte a médica.Segundo ela, uma outra boa medida de prevenção é tomar vitaminas do complexo B, que eram usadas no Vietnã pelos soldados americanos. O complemento deixa um odor na pele que afasta o mosquito, e a vitamina C reforça o colágeno e a imunidade. "Existe o Teragran Jr., uma fórmula que reúne estas duas vitaminas, para crianças, que pode ser administrado por todos", ensina. Fonte: yahoo

terça-feira, 8 de abril de 2008

Poema de Elisa Lucinda

"Minha amiga
tantas vezes penso em você
nas conversas de entremeionas casinhas de abelha
intermináveis e interrompidasque fazemos
nas sianinhas que pregamos
no nosso imenso vestido continuável
Penso nas coisas que você me ensinounos meus palpites
penso nas coisas que eu não pude te ensinar(...)
Minha branca de levetantas vezes converso contigo
em soluço íntimocd que toca na música ambiente de minha alma
sua alegriasua angústiasuas lágrimas
e o meu não poder te ter nos braços àquela hora
Amora branca de minha árvore preferida
a saudade de ti me avisa que nunca quer ser saciada(...)
promessas de bicicletadascoisas íntimas ditas na calçada
minha amigaminha amada" Elisa Lucinda

Viagem Veneza

Veneza é uma cidade que desperta paixões. Durante séculos, os seus habitantes construíram as suas casas sobre estacas enterradas no lodo da laguna, transformando os canais em ruas e avenidas. Nasceu assim uma cidade-estado que viveu no fausto de uma porta privilegiada dos viajantes que chegavam à Europa vindos do Oriente. É esse passado de riqueza que hoje justifica a visita à cidade flutuante. Sobre Veneza quase tudo já foi dito. Para os românticos, é um local único. Poetas cantaram a beleza do pôr do Sol no Grande Canal, onde as águas do Adriático surgem como um espelho cujos reflexos caleidoscópicos cintilam na alvura dos palácios renascentistas. Outros vibram com a bruma mística que se costuma abater sobre a cidade, envolvendo-a sob um manto de mistério que serve de cenário ao mais famoso carnaval da Europa e onde os encapuzados vagueiam pelas ruas labirínticas entrecortadas pelas inúmeras pontes que surgem em cada esquina.


Quero ir Veneza no Carnaval ou a qualquer altura...

Todo mundo pensa que o Carnaval é uma festa típica do Brasil. Mas toda essa farra existe desde a Antiguidade e vem de muito longe.
O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo.
O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C.
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa.
Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...

Comédia de Improviso ou Commedia dell'arte


Por Commedia dell’arte entende-se a comédia italiana de improviso, que surge na Itália em meados do séc. XVI e se prolonga até ao séc. XVIII. O termo dell’arte traduz bem uma das suas principais características. Trata-se de uma comédia representada, não por actores amadores, mas sim por actores profissionais, dotados de um talento particular. Porém seus diálogos tinham larga medida de improviso, pelo que este tipo de arte também é conhecido por Commedia all’improviso (comédia de improviso) ou Commedia a soggeto (comédia de tema). É também denominada Commedia delle maschere (comédia das máscaras), uma vez que este elemento de vestuário era extremamente relevante na composição das personagens, servindo para melhor os ridicularizar e caracterizar. Por fim, uma outra denominação é Commedia dei zanni, de zanni (empregados, servos), caracteres importantes em toda trama deste gênero.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Brincar é tão natural quanto respirar, sentir, pensar

DivertidaMente é uma comédia de "brincar", longe de formalismos, o que se pretende é criar um clima propício para a interação entre o palco e a plateia. Um "objeto" artístico propício para o humor e a gargalhada. Cada história pretende levar o público a entrar num clima de gargalhada brincando com assuntos bem próximos e caricatos, até assuntos bem sérios da sociedade brasileira e do mundo. As personagens têm características que reconhecemos em alguém próximo mas envolvem-se sempre em situações hilárias. O público é convidado a viajar pelo link entre estas figuras enigmáticas.... No teatro, existem mil formas de elaborar um espetáculo, todavia, considero uma tarefa nobre fazer rir. A tragédia já é o nosso quotidiano. Sei que é uma contradição pois não sou uma "comediante" no sentido de ofício, DivertidaMente foi um grande desafio. Já atuei em diversas comédias, inclusivé em "Os segredos de Almerinda" que foi um desafio também pois fui a única mulher a desempenhar o papel do analista Walter Machado. Interpretar um monólogo é obra e mais quando são multiplas personagens. O meu trabalho, tal como referi em posts anteriores, tem sido focado no "clássico" da actuação stanislavskiana e nos posteriores a esta modalidade, Growtovski e Artaud... Quando pensamos em direção teatral, existe só um caminho, apesar das mil estéticas: Uma história a contar, uma ou diversas personagens, um percurso que acontece naquele momento da apresentação e cada dia acontece de novo.
Interpretando Simone, em "As Vedetas" de Lucien Lambert


Terapia do Riso de Eduardo Lambert

"Quando sorrimos ou damos uma gargalhada emitimos uma ordem ao cérebro para que ele aumente a produção de endorfinas, substâncias químicas com poder analgésico e que dão a sensação de bem estar físico" afirma o homeopata Eduardo Lambert, autor do livro A Tearapia do Riso - A Cura pela alegria.
É provado em muitos hospitais norte americanos e brasileiros que a terapia do riso diminui em cerca de 20 por cento o tempo médio de internação. Quando se dá uma gargalhada, o ritmo do sangue acelera e aumenta a circulação de sangue no organismo, melhorando a oxigenação dos tecidos. O maior bombardeamento faz com que os vasos se dilatem e a pressão arterial baixe. Durante uma risada, acontece um aumnto de absorção de oxigénio pelos pulmões e o movimento de inspiração e expiração fica mais profundo. Com isso, eliniminamos com mais facilidade o excesso de dióxido de carbono presente no orgão. O riso também massageia o sistema gastrointestinal, já que o músculo mais exercitado durante a risada é o diafragma que fica perto do estômago e do intestino. Por fim, quem ri também fortalece o sistema inunólógico pois a risada promove uma baixa no nível de cortisol e adrenalina, dois ormónios associados ao stresse. Fonte:Vida Simples

domingo, 6 de abril de 2008

RIR FAZ BEM



Porquê ir ao teatro assistir comédia?


Eis um assunto sério: bom humor faz bem à saúde
O que uma exuberante gargalhada contém? A ciência quis saber. Nessa empreitada, primeiro percebeu e depois comprovou que o riso não só transmite alegria de pessoa para pessoa como também melhora a saúde de ambas. O mais recente estudo aconteceu na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Os pesquisadores verificaram que a ativação de uma determinada região do cérebro associada a emoções negativas enfraquece a imunidade dos pacientes. Quem é mais triste apresenta uma atividade maior na parte frontal direita do córtex cerebral. Isso mexe com os neurotransmissores, as substâncias produzidas e liberadas ali, e reduz a produção de células de defesa do organismo. Em contrapartida, pessoas que tendem a olhar o lado positivo das coisas, nas quais o lado esquerdo do cérebro fica mais ativado, apresentam uma melhora na capacidade imunológica. O bom humor é, então, uma forma descontraída de prevenir gripes e resfriados. E ainda um fortificante quando se fala em aids, câncer e problemas de coração. Um levantamento da Universidade de Maryland, também nos EUA, descobriu que sorrir influencia o músculo cardíaco: segundo o estudo, infartados apresentam 40% menos tendência a rir do que homens saudáveis da mesma idade. Em outra pesquisa, desta vez no Brasil, realizada no Instituto Nacional do Câncer, a enfermeira Maria Helena Amorim, atual professora da Universidade Federal do Espírito Santo, constatou que mulheres com câncer de mama que enfrentam a doença com otimismo produzem mais de uma substância positiva no próprio sangue: há aumento de células natural killers, um tipo capaz de eliminar células tumorais. "Os exames de sangue comprovam que, no grupo de mulheres que receberam ajuda de terapeutas para relaxar e enfrentar a doença com otimismo, o índice dessas células poderosas chegou a 19%", informa a pesquisadora. Entre as mulheres que não receberam essa ajuda, o índice ficou em 8,5%. "Em pacientes soropositivos e com câncer, a falta de esperança é um obstáculo sério ao tratamento. Costumo dizer que é como tentar empurrar um carro brecado: não funciona. O otimismo, por outro lado, faz tolerar melhor os medicamentos e os efeitos colaterais", observa o infectologista Arthur Timmerman, de São Paulo. Benefício de corpo e almaAo reafirmar a importância das emoções e dos pensamentos positivos para a saúde, as pesquisas assinalam que brincar, rir e não se levar tão a sério é absolutamente desejável. ?Ser bem-humorado significa perceber que a maior parte das situações que vivemos não é nem muito importante, nem muito séria, nem muito grave?, define Silvia Cardoso, neurocientista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que estuda o riso e seus efeitos. Ela constatou que não importa se a risada é por algo engraçado ou um gesto de cumprimento. Para ser benéfica, ela tem é de ser sincera. "Só quando o sorriso passa pela emoção é que libera substâncias que reduzem a tensão, relaxam os músculos e aumentam a imunidade", avisa."Sabemos ainda que rir oxigena o sangue e faz pensar melhor", completa Allen Klein, presidente da Association for Applied and Therapeutic Humor (um tipo de associação americana do humor terapêutico). Para a alma, o benefício de uma boa gargalhada é bem mais amplo. No livro Ninguém Escapa de Si Mesmo -Psicanálise com Humor (ed. Casa do Psicólogo), a psicanalista paulista Paulina Cymrot descreve alguns casos em que comentários divertidos abriram uma janela na alma trancada dos pacientes. "O humor serve para minimizar o excesso de dor, de rigor consigo próprio e com as outras pessoas", escreve aautora. A palavra humor vem do latim humore, que significa "deixar fluir". Isso inclui desculpar-se das próprias falhas e expandir-se internamente. Às vezes, é preciso deixar vir a raiva, o medo, a tristeza. "Estar de bem com a vida não significa ser super-herói e esconder os sentimentos ruins. Pelo contrário, é importante deixar a dor doer até passar", diz a doutora em psicobiologia Thelma Andrade, professora do departamento de ciências biológicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp, campus de Assis). "O otimista também se irrita, mas reconhece que está assim e, tão logo quanto possível, elabora o fato e segue a vida. Não fica paralisado nem remoendo frente a um obstáculo", compara a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo. Energia que transformaA chargista argentina Maitena Burundera, 41 anos, autora do livro Mulheres Alteradas, transforma o sofrimento em fonte de criação. "Para mim, o humor é um mecanismo para lidar com minhas angústias. Tento rir do que me faria chorar", revela. Acostumada a ouvir as dores humanas, a psicóloga paulista Lilian Pinheiro, 56 anos, entende que a alegria é a melhor coisa que existe. "O bom humor cura, faz as pessoas levarem a vida mais leve. Com certeza, me conduz à saúde física e mental", afirma. Sua energia é tanta que dá até para distribuir aos amigos. "Ela não faz tempestade em copo d'água. Sempre que converso com ela, sinto aquele ânimo, uma vontade de viver. Lilian contagia a gente", diz a amiga Erika Fromm, 30, cineasta, de São Paulo. Hábitos que ativam o otimismoTrês atitudes ajudam a ampliar a cota de bom humor.1. Dormir bem. A privação do sono eleva a agressividade. 2. Atividade física. Estimula a liberação de endorfinas, um tipo de neurotransmissor associado ao bem-estar. "Pode ser natação, ioga, caminhada. Só não vale ser algo competitivo, que estresse ainda mais", sugere a psiquiatra Alexandrina Meleiro. 3. Alimentação rica em fibras e nutrientes. "Quem está com o intestino preso fica intoxicado e de mau humor, frisa Célia Mara Melo Garcia, nutricionista e iridóloga, de São Paulo. Além disso, os alimentos certos servem de matéria-prima para a produção de parte da serotonina fundamental na química do bom humor. Entre eles estão: Soja: Uma pesquisa recente provou que o grão contém moléculas que participam da formação da serotonina substância responsável pela sensação de bem-estar. Carnes magras, peixes, nozes e leguminosas: Fontes de triptofano, facilitador da produção de serotonina, neurotransmissor do bem-estar. Banana e castanha-do-pará: Contêm vitamina B6, que colabora para o bem-estar. Manga: Alimentos amarelos, como essa fruta, são ricos em magnésio, outro mineral envolvido na regulação da serotonina, relaxante produzido pelo cérebro. Leite e iogurte desnatados e queijos magros: Ricos em cálcio, fundamental para a liberação de neurotransmissores, como a serotonina. Motivos para sorrirPara cultivar seu senso de humor:* Liste as coisas de que você mais gosta e considere seriamente a possibilidade de colocá-las em prática. * Lembre do que você fazia com prazer na infância. O que o fazia ficar horas absorto, ler, olhar as estrelas, assistir um jogo... * Perceba as atividades divertidas que pratica durante o dia. Jantar fora com um amigo, fazer amor, brincar com o cachorro, cozinhar. Observe como a alegria custa pouco. * Tudo tem sua parte divertida e outra nem tanto. Só não deixe o que é divertido ficar escondido. * Brincar é tão natural quanto respirar, sentir, pensar. Autorize-se. Tente caminhar por um quarteirão observando quantos sorrisos encontra pela frente. Depois, faça o mesmo percurso sorrindo e comprove que rir é contagioso. "Ser bem-humorado significa perceber que a maior parte das situações que vivemos não é nem muito importante, nem muito séria, nem muito grave", Silvia Cardoso, neurocientista. Fonte: Revista Bons Fluidos


O RISO NO DIA A DIA:

O hábito de rir ultrapassa os limites da alegria, auxilia pessoas que apresentam quadros depressivos e síndrome do pânico. Segundo pesquisadores, a risada expande as artérias e o estresse mental as contrai. Liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais são resultados sentidos em todo o corpo, depois de uma boa risada. Vários estímulos são percebidos ao rir, e estes percorrem por todo o cérebro, essencialmente a parte do comportamento que está ligada a região frontal do mesmo, estimulando assim as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. A melhoria do equilíbrio da neurotransmissão é favorecida através da liberação de endorfinas. A risada pode elevar o astral, a auto-estima e o amor próprio das pessoas. A pessoa bem humorada encontra respostas criativas, quando o lado direito do cérebro é estimulado, ele consequentemente desperta a intuição, o sentimento, a percepção e a sensação.

RIR FAZ BEM AO CORAÇÃO!
www.ortopediaesaude.org.br

Um estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, aponta que dar risadas faz bem ao coração. O fato ocorre porque o ato de rir aumenta a circulação sangüínea. Os voluntários do estudo foram analisados quando assistiam a comédias e dramas, sendo que no momento do riso foi observada a expansão das artérias, enquanto o estresse causado pela tristeza contrai as artérias.Saiba mais sobre pesquisas e estudos das mais conceituadas universidades do mundo em

Homem Gávido? A natureza decide....


NOVA YORK, EUA (AFP) - Um transexual americano, que nasceu mulher, mas há 10 anos se tornou legalmente homem, defendeu no talk-show da apresentadora Oprah Winfrey sua decisão de manter uma gravidez obtida mediante uma inseminação artificial.Thomas Beatie, de 34 anos, apresentou sua história na noite de quinta-feira diante das câmeras do programa do canal ABC e causou sensação na imprensa americana, que está dando grande destaque ao caso do "homem grávido".Apesar de Beatie ter feito cirurgia estética para retirar as mamas, se submetido a um tratamento hormonal e mudado de sexo por vias legais, do ponto de vista biológico continua sendo uma mulher com plena capacidade de engravidar.Graças à mudança de sexo legal, Beatie casou-se há cinco anos com uma mulher, Nancy, que, apesar de não levar a criança no ventre, será a mãe do bebê que a transsexual espera para julho.Beatie, que no passado foi rainha da beleza no Havaí, recebeu uma inseminação de esperma de doador anônimo.A obstetra que acompanha Beatie, Kimberly Jones, disse no programa de Winfrey que o feto é perfeitamente saudável. "Considero que se trata de uma gravidez normal", comentou a médica.
Extraido do site do Yahoo.

É uma situação tão clara que não dá para entender a polémica agressiva que envolve o nascimento desta criança. Existem outras questões que eu não consigo entender, tais como a violência entre pais e filhos. Existem mil formas de ser pai e mãe, é só sê-lo com amor, seja o filho do ventre ou do coração, seja a mãe a dar a luz ou, neste caso, o pai...

sábado, 5 de abril de 2008

Viagem kerala




Quero ir à Índia, quero navegar num destes barcos românticos... De Kerala só conheço as tradições da música e da dança clássica deste estado indiano situado no extremo sudoeste do país. Foi ao chegar à cidade de Calecute, actualmente neste estado, que Vasco da Gama completou em 1498 a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Kathakali é uma dança dramática ou teatral onde é contada uma história por um ator-bailarino de Kathakali. Katha (história) Kali (jogo). O jogo gestual de movimento de mãos é muito importante e desempenha um papel coreográfico. O corpo e as mãos vão contando a mesma história, muitas vezes trágica e muitas vezes cómica. Quem não entende a linguagem gestual pode deliciar-se com o movimento maravilhoso e a voz do bailarino. Tive oportunidade de assistir a um show de Kathakali em França, em Coulaines. Aconteceu numa "soirée indienne" no Festival de Theatre du Petit Seux, em 2001.