Aprender a lidar melhor com os traumas atrvés do cinema!
Cheia de dramas, situações pitorescas e momentos de suspense, a vida daria um filme. Mas, muitas vezes, a sensação é de que ela já foi filmada - e é a nossa história que está sendo representada na tela. Por meio das lágrimas derramadas pelo mocinho ou dos risos causados pelo comediante, o telespectador revisita experiências, liberta-se dos medos, tem o ânimo revigorado. A história serve como pano de fundo para a representação de sentimentos ou situações parecidas.
"O cinema tem uma função catártica, purificadora", explica o psicólogo Jacob Goldberg, autor do livro "Psicologia em Curta-metragem" (São Paulo: Novo Conceito), que recomenda a cinematerapia a muitos de seus pacientes. "Assistindo a um filme, a pessoa vive realidades que o cotidiano não permite", completa.
Autoras de "Cinematerapia para a alma" (Editora Verus), Nancy Peske e Beverly West explicam, no livro, que os filmes, mais do que uma forma de entretenimento, são importantes instrumentos que podem nos inspirar a crescer e nos motivar na busca de um sentido maior para a vida.
Golberg concorda. "Assistindo a um filme, sentimos vontade de fazer um roteiro da nossa própria vida", diz.
O Hospital e Maternidade São Cristóvão, em São Paulo, promove, todos os meses, o Bate Papo no Cinema, encontro gratuito no qual é apresentado um filme. O objetivo do serviço, segundo o psicólogo Marcelo Gianini, é proporcionar reflexões sobre aspectos psicossociais do dia-a-dia.
"Os temas são diversos. Com os filmes, fazemos com que a pessoa reconheça situações do seu dia-a-dia ou da rotina de um outro alguém, proporcionando a troca de experiências e idéias sobre a melhor forma de se lidar com cada assunto", esclarece o psicólogo.
A professora Deise Ramos, de 51 anos, esteve presente na última sessão, na qual foi exibida "Quem Somos Nós?", um misto de documentário e narrativa ficcional que conecta a ciência à espiritualidade. "Acredito que um bom filme tem o poder de mudar meu estado de espírito", diz Deise, que prefere as produções européias. Segundo ela, o importante é que o filme traga um sentido profundo.
Para viver um amor
- Amélie Poulain (2001) - A excêntrica Amélie (Audrey Tautou) certamente tem um motivo para fugir de um relacionamento íntimo: seus pais superprotetores criaram a filha com medo de um súbito "mal" do coração. Porém, ela aprende a se divertir com as coisas simples, enfiando a mão num saco de cereais ou brincando com creme brulée com uma colher de chá. Mas será que ela terá a coragem de expressar seus profundos anseios, procurar amor e a intimidade e deixar para trás seu mundo de fantasia? Esse é um filme delicioso e inspirará você a aceitar seus próprios caprichos, a confiar no destino e se esforçar na busca daquilo que você merece.
Contra a ansiedade
- Um dia de cão (1975) - Se você sente que está vivendo num mundo em que as coisas só tendem a piorar, assista à história de um homem desempregado e incapaz de pagar a operação de mudança de sexo de seu namorado que tem a idéia de assaltar um banco sem ter o menor talento para o crime.
"O cinema tem uma função catártica, purificadora", explica o psicólogo Jacob Goldberg, autor do livro "Psicologia em Curta-metragem" (São Paulo: Novo Conceito), que recomenda a cinematerapia a muitos de seus pacientes. "Assistindo a um filme, a pessoa vive realidades que o cotidiano não permite", completa.
Autoras de "Cinematerapia para a alma" (Editora Verus), Nancy Peske e Beverly West explicam, no livro, que os filmes, mais do que uma forma de entretenimento, são importantes instrumentos que podem nos inspirar a crescer e nos motivar na busca de um sentido maior para a vida.
Golberg concorda. "Assistindo a um filme, sentimos vontade de fazer um roteiro da nossa própria vida", diz.
O Hospital e Maternidade São Cristóvão, em São Paulo, promove, todos os meses, o Bate Papo no Cinema, encontro gratuito no qual é apresentado um filme. O objetivo do serviço, segundo o psicólogo Marcelo Gianini, é proporcionar reflexões sobre aspectos psicossociais do dia-a-dia.
"Os temas são diversos. Com os filmes, fazemos com que a pessoa reconheça situações do seu dia-a-dia ou da rotina de um outro alguém, proporcionando a troca de experiências e idéias sobre a melhor forma de se lidar com cada assunto", esclarece o psicólogo.
A professora Deise Ramos, de 51 anos, esteve presente na última sessão, na qual foi exibida "Quem Somos Nós?", um misto de documentário e narrativa ficcional que conecta a ciência à espiritualidade. "Acredito que um bom filme tem o poder de mudar meu estado de espírito", diz Deise, que prefere as produções européias. Segundo ela, o importante é que o filme traga um sentido profundo.
Para viver um amor
- Amélie Poulain (2001) - A excêntrica Amélie (Audrey Tautou) certamente tem um motivo para fugir de um relacionamento íntimo: seus pais superprotetores criaram a filha com medo de um súbito "mal" do coração. Porém, ela aprende a se divertir com as coisas simples, enfiando a mão num saco de cereais ou brincando com creme brulée com uma colher de chá. Mas será que ela terá a coragem de expressar seus profundos anseios, procurar amor e a intimidade e deixar para trás seu mundo de fantasia? Esse é um filme delicioso e inspirará você a aceitar seus próprios caprichos, a confiar no destino e se esforçar na busca daquilo que você merece.
Contra a ansiedade
- Um dia de cão (1975) - Se você sente que está vivendo num mundo em que as coisas só tendem a piorar, assista à história de um homem desempregado e incapaz de pagar a operação de mudança de sexo de seu namorado que tem a idéia de assaltar um banco sem ter o menor talento para o crime.
Para se reerguer
- O Mágico de Oz (1939) - Como vemos em "O Mágico de Oz", às vezes ignoramos nossas habilidades, subestimamos nossos poderes e acabamos percorrendo trilhas tortuosas através de escuras florestas, em busca de algum ser todo-poderoso que nos dê respostas e resolva todos os nossos problemas. Como Dorothy (Judy Garland), não percebemos que temos o poder e nosso interior, de voltar à fonte de nossa força e alegria sempre que quisermos. O segredo revelado neste clássico não é só que nossos magos geralmente são homens assustados, mas sim que, se quisermos sair do marasmo e ir para onde desejamos, temos que reconhecer nosso poder pessoal.
- O Mágico de Oz (1939) - Como vemos em "O Mágico de Oz", às vezes ignoramos nossas habilidades, subestimamos nossos poderes e acabamos percorrendo trilhas tortuosas através de escuras florestas, em busca de algum ser todo-poderoso que nos dê respostas e resolva todos os nossos problemas. Como Dorothy (Judy Garland), não percebemos que temos o poder e nosso interior, de voltar à fonte de nossa força e alegria sempre que quisermos. O segredo revelado neste clássico não é só que nossos magos geralmente são homens assustados, mas sim que, se quisermos sair do marasmo e ir para onde desejamos, temos que reconhecer nosso poder pessoal.
Por Lola Félix. Extraído do site do Yahoo.
Um comentário:
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