quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"Uma bebida e um amor sem gelo, por favor". Quero um Porto.

A frase perfeita, nada a acrescentar. Não tive o prazer de achar e ler esse livro mas desde já deixo o meu franco "bem haja" à autora que, como eu, tem as graças de se apelidar em latim "de lirium est", relativo à planta lírio e também à primeira mulher antes de Eva. E é fogo que arde sem se ver, meu Camões bebendo um cálice com vinho, da eterna aliança derramado por alguns e bem degustado por outros. Só quem sabe tomar vinho na temperatura certa, o deve fazer. Caso não saiba, não desperdice esse nectar dos Deuses. A temperatura dos vinhos é um importante fator na determinação do sucesso da degustação pois controla fatores que atuam diretamente na liberação de aromas e na percepção dos sabores. A tradicional norma que "vinhos devem ser servidos à temperatura ambiente" portuguesa, nem sempre é válida, especialmente em países de clima tropical, onde na maior parte do ano existe a prevalência de temperaturas muito elevadas e onde são ainda pouco usuais os ambientes climatizados. Desta forma, deve-se prestar especial atenção às temperaturas de serviço dos vinhos, procedendo-se aos ajustes necessários para se servir os mesmos à temperatura adequada. Em clima tropical o melhor Porto wine, meu "Porto calmo de abrigo", deve ser servido à temperatura ambiente da adega onde repousa graciosamente. Adoro falar de quem amo!



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