Backyardigans: um canguru, um pingüim, um alce, um hipopótamo e... o que mesmo?
Quem convive com crianças na faixa dos 2 aos 6 anos dificilmente passa imune a uma atração da TV paga: Os Backyardigans. Em exibição no Brasil desde 2005, esse desenho animado canadense tornou-se um dos carros-chefe da programação do canal Discovery Kids – e deu origem a mais de 300 produtos licenciados, como álbuns de figurinhas, chaveiros e mochilas (sem contar a enxurrada de bugigangas piratas vendidas em camelôs). As crianças (em especial as meninas) ficam fascinadas com os bichos dançantes que protagonizam a série musical. E todos os adultos se perguntam: o que vem a ser, afinal, a criatura lilás com o corpo coberto de bolotas cor-de-rosa que contracena com o alce, o pingüim, o canguru e o hipopótamo da história? A resposta: a personagem Uniqua não é nenhum animal de verdade – nem sequer uma formiga, como crêem muitos –, e sim uma "espécie" a que Janice Burgess, a principal criadora do desenho, deu vida inspirada nela mesma e em seus amigos (convenhamos: deve ser uma gente bem esquisita). Sem sair de casa, os Backyardigans – a palavra significa algo como "turma do quintal dos fundos" – embarcam em altas aventuras. Um episódio típico pode mostrá-los numa viagem imaginária à terra dos vikings e em coreografias moderninhas dignas do cantor Justin Timberlake.
Janice Burgess
"Gostamos da idéia de misturar aventuras clássicas com músicas não convencionais", disse Janice Burgess a VEJA na semana passada.
Assim como o Teletubbies, que fez sucesso com crianças pequenas nos anos 90, Os Backyardigans é milimetricamente pensado para prender a atenção dessa faixa etária. Um elemento essencial, por exemplo, é a repetição. Nessa etapa de desenvolvimento, é esse o modo pelo qual as crianças pequenas aprendem conceitos e refinam sua linguagem. O que explica por que gostam tanto de ver e rever uma cena incontáveis vezes. "Só a partir dos 7 anos a repetição deixa de ser necessária e a criança sente mais autonomia para aprender sozinha", informa a pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O colorido e as histórias que dão asas à imaginação também são importantes. Bem como a música e a dança, é claro. Para fazer os bichinhos dar aqueles passinhos, a produtora canadense Nelvana, criadora do desenho, conta com o apoio de bailarinos de carne e osso. "Filmamos as pessoas dançando e depois recriamos os movimentos no computador", diz a produtora Janice.
O desenho tem lá algum caráter educativo. Mas o que chama atenção é que segue a tendência multicultural que tomou conta das atrações infanto-juvenis nos últimos tempos. Em suas aventuras, os personagens usam trajes típicos de diversos povos ao redor do planeta, por exemplo. A paixão pelos Backyardigans deve chegar a seu ápice em julho, quando a turnê latino-americana de um musical com atores fantasiados como os bichos fará escalas no Rio de Janeiro e em São Paulo. "Há planos de levar o espetáculo também para Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte", afirma Marina Bertolozzi, porta-voz da empresa que promove o evento."Extraído da revista Veja.
Existem algumas questões difíceis de responder quando se fala de alimentos e disposição! Li este artigo e pareceu-me importante divulgá-lo: "Alimentos para afastar a tristeza" - Só de olhar o colorido dos grãos a tristeza já desaparece!
Vitaminas do complexo B e alguns minerais também estão envolvidos na modulação do humor. Pratos de bom humor Nossos níveis cerebrais dependem da ingestão de alimentos ricos em triptofano e de carboidratos. O triptofano, uma vez no cérebro, aumenta a produção do neurotransmissor. Dietas ricas em carboidratos podem ser utilizadas como coadjuvantes no tratamento de melhora do humor. Isso ocorre principalmente em pacientes que durante o episódio depressivo perderam peso consideravelmente. Mas, mesmo com a relação entre carboidratos e humor comprovada, o consumo dos alimentos deve ser equilibrado e orientado por um profissional de Nutrição, para evitar o ganho de peso excessivo. Quando falamos em carboidratos, devemos ter cuidado com o consumo excessivo de doces, que a princípio pode favorecer uma melhora de humor, e depois, agravar um quadro de tristeza. Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente e, com isso, o pâncreas produz mais insulina do que o normal. Em excesso, a insulina acaba retirando mais açúcar do sangue do que deveria - provocando assim, hipoglicemia, que reduz a tolerância do organismo aos fatores que geram estresse.
Uma alimentação pobre em nutrientes e cheia de açúcar, a longo prazo, tende a deixar a pessoa deprimida e cansada, pois o organismo se desgasta para metabolizar os alimentos e não tem a reposição dos nutrientes, que são o seu combustível.Assim como o triptofano e os carboidratos, outros nutrientes também contribuem para manter o pique. Um deles é a vitamina B6, encontrada em boas doses nos cereais integrais, na semente de gergelim, na banana e no atum. Ela é integrante de uma enzima importante, que participa da produção dos neurotransmissores norepinefrina e serotonina e, conseqüentemente, ajuda a melhorar o humor.Bom humor também precisa de uma ingestão adequada de selênio. Não podemos deixar faltar castanhas, nozes, amêndoas, trigo integral e peixes.
Para se ter uma idéia, uma castanha-do-pará fornece 100 microgramas de selênio. A recomendação diária é de 55 por dia.O folato ou ácido fólico também é uma potente vitamina antidepressiva. Encontrado no espinafre, no feijão branco, na laranja, no aspargo, na maçã e na soja. Sua deficiência no organismo tem sido associada à depressão em diversos estudos científicos. De uma maneira geral, podemos dizer que para manter o alto astral é importante seguir uma dieta equilibrada, rica em carboidratos, proteínas, alimentos fonte de triptofano e tirosina, vitaminas e minerais. Não podem faltar cereiais integrais, leguminosas (grão de bico, ervilhas e feijões), oleaginosas, carnes magras, peixes, ovos, leite, queijos magros, tofu, frutas e legumes. A ingestão adequada destes nutrientes nos garante níveis adequados de neurotransmissores no organismo, proporcionando o controle do humor.Não existem alimentos ou nutrientes milagrosos, que alteram o nosso humor, sozinhos. Existe, sim, um conjunto de nutrientes e a opção de seguirmos um plano nutricional apropriado para favorecer o bom humor. Vale ressaltar também que muitas situações fisiológicas podem complicar a liberação e a produção dos neurotransmissores, mesmo quando o indivíduo segue uma alimentação adequada. Dr. Eduardo Gomes é médico geriatra, especializado em terapia ortomolecular. Dirige a rede de Clínicas Anna Aslan:
É interessante lembrar que o Brasil é um dos principais países produtores de Soja mas este alimento é pouco divulgado no prato brasileiro. Também o café é um dos grãos mais produzidos aqui mas não é tão fácil achar um bom café "expresso" para tomar a qualquer momento. Em Portugal, o "expresso", a chamada "bica" em Lisboa ou "simbalino" no Porto pode ser degustado em qualquer buteco ou taberna de esquina, e se não estiver no formato clássico que ele é apresentado nos rótulos das mais conceituadas embalagens de marca, o cliente pode reclamar até que lhe seja servido numa chícara branca escaldada onde o licor dos deuses trás a sua grinalda dourada fumegando. E o Português toma um atrás do outro, conheci uma vez um tipo que tomava 30 cafés por dia! Bom, assim também é exagero! Mas os três cafés diários são regra certa! O difícil é achá-los aqui, para isso é necessário entrar nos shoppings labirinticos. Ou mudar o hábito do café forte pois em qualquer lugar é servida uma garrafinha termica com café bem fraquinho e bem docinho ao gosto "carioca", já que o açucar também é matéria prima que abunda. Em compensação o brasileiro usufrui da melhor e mais variada fruta do mundo e sabe consumi-la, em qualquer buteco de esquina é possível tomar um maravilhoso "suco natural" simples ou misto ou estilo "vitamina"com leite...



