terça-feira, 8 de abril de 2008
Poema de Elisa Lucinda
tantas vezes penso em você
nas conversas de entremeionas casinhas de abelha
intermináveis e interrompidasque fazemos
nas sianinhas que pregamos
no nosso imenso vestido continuável
Penso nas coisas que você me ensinounos meus palpites
penso nas coisas que eu não pude te ensinar(...)
Minha branca de levetantas vezes converso contigo
em soluço íntimocd que toca na música ambiente de minha alma
sua alegriasua angústiasuas lágrimas
e o meu não poder te ter nos braços àquela hora
Amora branca de minha árvore preferida
a saudade de ti me avisa que nunca quer ser saciada(...)
promessas de bicicletadascoisas íntimas ditas na calçada
minha amigaminha amada" Elisa Lucinda
Viagem Veneza
Quero ir Veneza no Carnaval ou a qualquer altura...
Todo mundo pensa que o Carnaval é uma festa típica do Brasil. Mas toda essa farra existe desde a Antiguidade e vem de muito longe.
O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo.
O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C.
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa.
Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...